APDP pioneira na colocação de bombas de insulina inteligentes
Três pessoas com diabetes seguidas na APDP estão a participar num projeto piloto e colocaram, pela primeira vez, uma bomba de insulina inteligente.
Apesar de ainda não estarem disponíveis em Portugal, estas bombas já estão aprovadas na Europa e têm muito sucesso em alguns países europeus e nos Estados Unidos da América. Este modelo é o que mais se aproxima de um pâncreas artificial e traz benefícios do ponto de vista da gestão da diabetes, permitindo às pessoas com diabetes evitar crises de hiperglicemia e de hipoglicemia.
João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, explica, em entrevista ao Correio da Manhã, que o algoritmo desta nova bomba de insulina vai aprendendo todas as rotinas da pessoa: “Ao longo de um dia, o nosso estado de humor, a alimentação e até a atividade física variam muito e tudo isto influencia a resposta do nosso corpo, assim como a própria absorção da insulina. É esta variabilidade que o algoritmo vai aprendendo de forma a conseguir adaptar as administrações de insulina”.
A APDP é a primeira associação em Portugal que recebeu estes dispositivos médicos para um projeto piloto de utilização das bombas.