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Campanha pelo acesso a dispositivos automáticos de insulina

Os novos dispositivos automáticos de insulina são já uma realidade em Portugal, mas o seu alcance é ainda muito limitado.

Ajude-nos a garantir que todas as crianças e jovens com diabetes tipo 1 têm acesso a este dispositivo, que lhes permitirá viver quase como se não tivessem diabetes.

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A qualidade de vida das crianças e dos jovens com diabetes tipo 1 depende do acesso aos novos dispositivos automáticos de insulina. Saiba mais em apdp.pt.

O que são os novos dispositivos automáticos de insulina?
São dispositivos que funcionam num sistema fechado e integrado com a monitorização contínua de glicose (MCG), sendo atualmente o mecanismo mais revolucionário na terapêutica da diabetes tipo 1.
Os sistemas de MCG avaliam os níveis de glicose 24h/dia, transmitindo ao dispositivo de insulina a informação completa sobre o perfil glicémico da pessoa.
Os dispositivos automáticos de insulina integrados com sistemas de MCG transmitem todos os dados entre si, o que permite que o dispositivo ajuste as doses de insulina de acordo com os níveis de glicose, prevenindo a descida ou subida de glicose no sangue, isto é, hipoglicemias ou hiperglicemias.

Quais as vantagens para as crianças e jovens com diabetes tipo 1, famílias e cuidadores?
Os dispositivos automáticos de insulina podem ser facilitadores no dia-a-dia das crianças e jovens com diabetes, suas famílias e outros cuidadores, pois toda a ajuda que possamos proporcionar será menos um fator de preocupação ou de decisão que terão de tomar.

Evidências científicas:
• Redução da HbA1c;
• Maior percentagem de tempo no alvo (objetivo >70%);
• Menor variabilidade glicémica (objetivo <36%);
• Redução anual de 80% do n.º de picadas no dedo;
• Redução anual de 95% do n.º de injeções;
• Melhor qualidade de sono para toda a família.

Quantas pessoas com diabetes tipo 1 têm acesso aos dispositivos automáticos de insulina?
Em Portugal calcula-se que serão mais de 30.000 as pessoas que vivem com diabetes tipo 1, sendo que este número tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos anos.
Atualmente, só 10% das pessoas com diabetes tipo 1 têm acesso aos dispositivos automáticos de insulina.

Onde estamos?
Este ano foram incluídos, no programa nacional para colocação de dispositivos de insulina, dois novos tipos de dispositivos: os adesivos, “sem fios”, e os integrados, “automáticos”. A comparticipação engloba também os equipamentos e respetivos consumíveis.
O número de dispositivos neste programa é muito limitado, pelo que existe uma lista de espera para colocação. A seleção dos candidatos obedece a critérios clínicos definidos pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Para a pessoa entrar na lista de espera destes programas, deverá estar inscrita num Centro de Tratamento certificado pela DGS. A APDP é um destes centros.
A APDP está a trabalhar, junto dos órgãos governativos, desde a Assembleia da República, ao Ministério da Saúde, até à Presidência da República, para que os dispositivos automáticos de insulina sejam integrados no regime de comparticipação dos dispositivos médicos, permitindo, assim, que o seu acesso seja generalizado.

Conheça as vozes desta causa

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Pedro Oliveira

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Samuel Pinheiro

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Família Canhoto

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Dr.ª Susana Correia e Dr.ª Susana Castilho (Hospital do Barreiro)

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Dr.ª Filipa Espada (Unid. Local de Saúde de Matosinhos)

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Enf. Sandra Soares (Unid. Local de Saúde de Matosinhos)